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Marco Martins quer reduzir fatura energética do concelho

Marco Martins quer reduzir fatura energética do concelho
A Câmara de Gondomar conta poupar cerca de 3,5 milhões de euros por ano na fatura energética, “contribuindo para a diminuição das emissões de dióxido de carbono”.

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O presidente da autarquia, Marco Martins, apresentou quarta-feira os reguladores de fluxo luminoso que estão a ser instalados no concelho, tendo como objetivo reduzir a intensidade de corrente na iluminação pública. “Este sistema vai permitir, sem nunca colocar em causa a segurança de quem circula, fazer uma redução significativa na factura energética”, explicou o autarca.
Durante cerca de um mês serão instalados 102 reguladores, que permitirão otimizar a potência absorvida nos períodos de atividade reduzida e o recurso à telegestão, que permitirá acompanhar a evolução do consumo de energia. Trata-se de um investimento de quase 900 mil euros, comparticipado pelo FEDER em 78%, que possibilitará uma redução estimada de consumo de energia entre 30% a 40%, que se traduzirá numa economia anual de energia na fatura municipal superior a 190 mil euros, além de que serão diminuídos custos em mais de 36 mil euros com a manutenção de lâmpadas.
A fatura energética de Gondomar divide-se em cerca de 60% para eletricidade (edifícios e iluminação pública), 30% para combustíveis e 10% para gás e a câmara diz estar a implementar projetos com vista “a poupar a nível financeiro mas também ambiental”. Para tal, a autarquia de Gondomar vai apostar na alimentação das caldeiras das piscinas com biomassa, através de um concurso público que está em marcha e custa 800 mil euros. A renovação da frota automóvel e a instalação de lâmpadas de baixo consumo nas zonas públicas e em semáforos também contribuem para a poupança de 3,3 milhões de euros/ano que o município quer atingir a médio prazo.
Marco Martins anunciou, ainda, que a fonte luminosa da Rotunda dos Rotários, avariada há cerca de dois anos, vai ser desativada e convertida em jardim, pois representa um custo mensal de cerca de €5.000, além de €40.000 para a reparação das bombas ali instaladas. Começando por este espaço, a autarquia de Gondomar vai avançar com a revisão das 15 fontes luminosas do concelho, estando em estudo a sua “desativação progressiva”.

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