
Até ao próximo dia 16 de março, os profissionais prometem parar sempre que o seu horário de trabalho exceder as oito horas ou não for concretizada a interrupção para refeição. Ainda assim, o presidente do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), António Medeiros, não espera um impacto significativo na circulação de comboios. “Pode haver uma ou outra supressão, mas não vai haver uma paralisação”, adiantou à Lusa.
Segundo uma fonte oficial da CP, nos serviços urbanos de Lisboa e Porto, estão previstas “supressões pontuais, com reduzida expressão na oferta habitual”. Já nos serviços de longo curso, a empresa ferroviária prevê “a realização de todos os comboios, à exceção da supressão diária de dois Intercidades Lisboa/Évora /Lisboa, sendo o último comboio do dia, com partida de Lisboa às 18.50 horas, e o primeiro comboio da manhã, com saída de Évora às 7.02 horas aos dias úteis e às 10.02 horas ao fim-de-semana”.
Com a greve às horas extraordinárias, os maquinistas pretendem “reajustar as escalas”, com o objetivo de “confrontar a CP com a falta de licitude de perseguir os trabalhadores”.