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Manuela Espírito Santo apresenta hoje “Meter o medo no bolso”

Manuela Espírito Santo apresenta hoje “Meter o medo no bolso”

“São textos que relatam os dois anos mais negros da nossa história recente vividos por uma funcionária pública e um gato”, contou, em declarações à Viva, acrescentando que o livro se refere ao “medo da desesperança”, medo esse “que permite a destruição das mais importantes e bonitas conquistas de Abril”. “Eu já não tenho medo: meti-o no bolso”, salientou a autora, natural de Rossas, em Vieira do Minho.
Da ditadura ao pós-25 de Abril, Manuela Espírito Santo vivenciou, enquanto funcionária pública, crises atrás de crises, reconhecendo, no entanto, que nada se assemelha ao que estamos a presenciar atualmente. O FMI, que na década de 80 substituiu os subsídios de natal por certificados de aforro, “coloca agora, no século XXI, portugueses contra portugueses, deixando os funcionários públicos à mercê do populismo”.
“É fácil e rende dividendos imediatos apelar aos sentimentos mais primários do ser humano, colocando portugueses contra ‘os malandros que não fazem nada e vivem à custa dos nossos impostos’. É humilhante e injusto”, defendeu a autora.

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