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Mais nove nomes para o Milhões de Festa

Mais nove nomes para o Milhões de Festa

São mais nove nomes que se juntam esta semana ao cartaz da décima primeira edição do Milhões de Festa.

Destaque para o regresso dos Electric Wizard ao festival que os acolheu, pela primeira vez em Portugal, em 2010, às estreias em Barcelos das entidades Circle e The Heliocentrics e a novidade 700 Bliss (o mais recente projeto de Moor Mother). Pelos palcos do recinto passarão ainda o punk explosivo do trio russo Mirrored Lips, o stoner de Pharaoh Overlord e o post-rock dos barcelenses Indignu. Confirmam-se ainda as estreias do mais recente trabalho de Natalie Sharp (Lone Taxidermist) e o ritual imprevisível dos UKAEA (United Kult of the Animist Endgame Apostles).

Os Electric Wizard são frequentemente descritos como a mais pesada banda do universo. Depois do anúncio do fim de carreira dos Black Sabbath, muitos fãs e ainda mais imprensa apontaram-nos como os sucessores óbvios no lugar que se abria. “’Wizard Bloody Wizard’, o mais recente disco, ao mesmo tempo que parece afirmar essa vontade, abre caminho para aquela que será, ao que tudo indica, uma nova era do coletivo, que, segundo afirmam, quer viver além dos créditos do seu riff com marca registada”, revela nota enviada às redações.

Ultra prolífico coletivo finlandês, os Circle são donos de uma capacidade quase hiperativa de conquistar terrenos a diversos géneros musicais. Do jazz ao krautrock, do metal aos ambientes mais psicadélicos, parece não haver barreiras para a naturalidade com que resumem e redesenham as mais diversas linguagens da música.

O coletivo de jazz psicadélico londrino, The Heliocentrics, surgiu nos anos 90, quando o seu baterista, Malcolm Catto, gravou para as míticas Mo’Wax e Jazzman.

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Projeto colaborativo nascido nas festas e noites undergound de Filadélfia, as 700 Bliss juntam a poesia/spoken-word de Moor Mother (Camae Ayewa) e os beats de dança da produtora DJ Haram.

Explorando o cruzamento entre a música, os rituais de massa e o multiverso linguístico da arte, nomes como Natalie Sharp, Gazelle Twin ou UKAEA “desenham experiências irrepetíveis que envolvem a audiência no processo performativo. Trabalhando sobre símbolos pós-internet, reatualizando rituais ancestrais ou mimicando satiricamente comportamentos sociais, estas performances são desenhadas à medida do palco que as recebe, cruzando uma vasta gama de disciplinas artísticas, figuração, vídeo, dança e composições musicais”.

Reforçando a vertente imersiva das apresentações, o festival barcelense apresenta, em estreia nacional, “BodyVice, um trabalho de Natalie Sharp sobre as conexões entre o corpo humano e a tecnologia, a rave techno-ritualística de UKAEA e o mais recente trabalho de Gazelle Twin”.

O festival está de regresso ao Minho, entre os dias 6 e 9 de setembro. Os novos nomes juntam-se aos já anunciados Os Tubarões, The Mauskovic Dance Band, Warmduscher, Kink Gong, Tajak e Gonçalo. Mais nomes serão anunciados em breve.

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