Quarenta das 49 unidades de investigação ligadas à Universidade do Porto tiveram as classificações máximas de Excelente ou Muito Bom na mais recente avaliação plurianual da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Foram avaliadas 336 unidades de I&D portuguesas por painéis de peritos internacionais, provenientes de instituições científicas e académicas de 26 países. O processo, conduzido pela FCT, determina o nível de financiamento que esta agência nacional atribui a cada unidade de investigação para o triénio 2020-2023, explica o portal de notícias da Universidade do Porto (U.Porto).
Das 49 unidades avaliadas que têm a U.Porto como instituição gestora ou participante, 22 conseguiram a avaliação máxima de Excelente e 18 obtiveram a classificação de Muito Bom. “Ou seja, 82% das unidades afiliadas à Universidade do Porto obtiveram as duas classificações mais altas da escala de cinco possíveis notas, um valor bastante superior à percentagem nacional de 64% das unidades classificadas com Excelente ou Muito Bom”, salienta o portal.
A Universidade do Porto tem também a unidade com o maior valor de financiamento atribuído em todo o país: o i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde obteve um financiamento total de 12,5 milhões de euros para os próximos três anos.
Para além do i3S, o Laboratório Associado REQUIMTE (8,5 milhões), o INESC TEC (6,4 milhões) e o Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica participado pelo INEGI (5,9 milhões) estão no top 5 da lista de financiamento atribuído pela FCT para o triénio 2020-2030.
Segundo aponta ainda a U.Porto, no total, as unidades de I&D afiliadas à universidade portuense conseguiram através deste processo de avaliação um financiamento global superior a 98 milhões de euros, o que representa perto de 24% dos 412 milhões de euros alocados pela FCT a todas as unidades de investigação nacionais.
