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Mais de 200 mil portugueses podem ter hepatite sem saber

Em declarações à Lusa a propósito do Dia Mundial da Hepatite, que se assinala no sábado, Emília Rodrigues, representante da associação de doentes, afirmou que a maior preocupação “é o rastreio, convencermos a população de que não há grupos de risco”. Por isso, apesar de aconselhar o rastreio generalizado, a entidade questiona os portugueses em relação a alguns sintomas. “Anda cansado? Tem pressão no abdómen? É ex-combatente da Guerra Colonial? Foi operado ou deu sangue antes de 1992? Fez algum aborto mesmo que há muito tempo? Tem tatuagens ou piercings?” são algumas das perguntas cuja resposta pode indicar a necessidade de um controlo médico.
Ainda assim, defendeu Emília Rodrigues, “há muitas pessoas que, mesmo não tendo o mínimo sintoma, podem estar infetadas”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em Portugal, haja 120 mil portadores de hepatite B e 170 mil de hepatite C, mas que apenas 10 a 15% das pessoas estejam conscientes da doença.

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