A operação “Verão Seguro”, levado a cabo pela Guarda Nacional Republicana (GNR), entre 15 de junho e 30 de setembro, com o objetivo de “garantir a segurança e o bem estar da população portuguesa e dos milhares de turistas e de emigrantes que visitaram Portugal” e “prevenir e combater a criminalidade”, resultou em 1968 detidos, dos quais se destacam 698 por tráfico de droga, 254 por furto, 208 por posse ilegal de arma ou por posse de arme proibida e 49 por roubo.
No comunicado enviado às redações, aquela força de segurança revela, ainda, que foram apreendidas 96.164 doses de drogas, nomeadamente 90.444 doses de haxixe, 4.350 doses de cocaína e 1.370 doses de heroína, e 858 armas, das quais 509 armas de fogo e 205 armas brancas.
Durante o período da operação, a GNR revela que foram fiscalizados cerca de 435 mil condutores, tendo sido registados 7.847 com excessos de álcool, dos quais 2.923 foram detidos por conduzirem com uma taxa crime igual ou superior a 1,2 gramas por litro (g/l), aos quais se acrescentam 1.320 detidos por falta de habilitação legal para conduzir.
No decorrer da operação foram detetadas cerca de 166.577 mil contraordenações rodoviárias, entre as quais se destacam 48.456 por excesso de velocidade, 8.122 por falta de inspeção periódica obrigatória, 7.445 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização, 5.472 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças e 5.314 por uso indevido de telemóvel no exercício da condução.
Na nota divulgada, a GNR sublinha, ainda, que, no âmbito do “Programa Chave Direta”, cujo objetivo é garantir a segurança das residências habituais dos cidadãos que se encontram de férias, através da realização de ações de patrulhamento junto das mesmas durante a ausência dos seus proprietários, foram vigiadas 2.004 residências, sem que se tenham registado quaisquer incidentes.
