A pandemia provocou diversas alterações nos hábitos e nos comportamentos de compra dos consumidores, que, ao longo dos últimos (quase) dois anos, passaram a dar especial preferência às compras feitas online, no conforto da sua casa.
Este ano verifica-se um aumento da intenção de fazer as compras de Natal online (17% em 2021 vs. 10% em 2020), sendo esta intenção mais visível junto dos mais jovens (32%) e dos inquiridos residentes na zona do Porto (33%), de acordo com o estudo Observador Cetelem Natal.
As principais razões para esta tendência, de acordo com os dados divulgados, prendem-se com o facto de “as compras online serem mais baratas do que nas lojas físicas (70%)” e serem realizadas com maior “rapidez e comodidade (63%)”.
Além disso, uma parte muito significativa dos portugueses indicou ainda que optou por fazer compras online porque “procuram um produto fora de Portugal (48%)” e “porque não têm tempo de ir às lojas” (42%).
Por sua vez, 26% dos inquiridos alegaram que ainda não se sentem seguros nas lojas físicas.
As compras em causa são, sobretudo, efetuadas em marketplaces internacionais (60%), sites de marcas (55%) e em sites agregadores/marketplaces de lojas em Portugal (32%).
Entre os presentes preferidos para adquirir online estão o vestuário e acessórios de moda (69%), os produtos culturais, como livros, bilhetes, etc. (58%); perfumes, maquilhagem e kits de bem-estar (37%); brinquedos (35%); e relógios, joias ou canetas de marca (9%).
O estudo concluiu ainda que os inquiridos que farão compras online tencionam gastar, em média, 115 euros, o que corresponde a um aumento de 5% face ao ano transato.