De acordo com a arquiteta responsável pela reformulação, Laura Roldão Costa, o espaço, com cerca de seis hectares, será “substancialmente arborizado” para se transformar num novo parque verde para a cidade, sendo que se ligará depois aos restantes complexos desportivos da Cidade Desportiva, como o Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, o campo de treinos, o Complexo Municipal de Ténis e outras infraestruturas do local, com um reforço do estacionamento, dos acessos e dos espaços de lazer e exercício informal.
O espaço terá ainda capacidade para “apoiar o município na eventualidade de um desastre de grande escala”, garantiu a arquiteta paisagística, que referiu ainda as potencialidades do projeto para a inclusão de atividades “ligadas à arte e à cultura”, bem como a instalação de um skate park, uma galeria de arte urbana e equipamentos de fitness.
O autarca maiato, Bragança Fernandes, adiantou que a reformulação terá um custo de “dois milhões e 225 mil euros”, sendo que 1,5 milhões foram obtidos através de financiamento comunitário pelo Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) da cidade.
“Através do PEDU, e até 2020, já garantimos 35 milhões de investimento, para a reabilitação de escolas, urbanismo, ação social, cultura e eficiência energética”, garantiu o presidente, que espera superar os 50 milhões de euros com os projetos ainda por aprovar.
A Cidade Desportiva quer-se “aberta à comunidade”, afirmou Bragança Fernandes, acrescentando que “a aposta nos jovens através do desporto é algo em que investimos muito no concelho”.
