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“Luz verde” para o alargamento da Linha do Minho entre Contumil e Ermesinde 

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) forneceu um parecer favorável ao projeto de alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias, entre as estações de Contumil e Ermesinde.

“Ponderados os impactes negativos identificados, na generalidade suscetíveis de minimização, e os impactes positivos perspetivados, emite-se decisão favorável, condicionada ao cumprimento dos termos e condições impostas” na Declaração de Impacto Ambiental (DIA), lê-se no documento, consultado pela agência Lusa e citado no Jornal de Notícias.

Em causa está a decisão da APA, datada de 25 de maio, relativa ao projeto de alargamento daquele troço da Linha do Minho, que irá obrigar à demolição de 21 casas e irá aumentar a capacidade de estacionamento em Rio Tinto.

A dia 13 de março, a Lusa noticiou que o projeto deverá avançar em 2024 e custar 120 milhões de euros, de acordo com fonte da Infraestruturas de Portugal (IP), responsável pelo projeto.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto prevê a demolição de 88 edifícios ao longo do traçado, dos quais 21 habitações atualmente em uso.

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A freguesia de Rio Tinto vai também ganhar 144 lugares de estacionamento e uma ligação pedonal entre a estação de comboios e a de Campainha do Metro do Porto, segundo o EIA, citado pela Lusa, no mesmo órgão de informação.

No âmbito da construção deste novo parque “será feita também a melhoria da acessibilidade rodoviária ao mesmo, através de uma nova ligação entre a Rua Padre Joaquim Neves e a Rua Garcia da Orta”.

Segundo a IP, citada pela agência de notícias, no JN, está ainda prevista “a melhoria das condições de conforto e acessibilidade” nas estações de Rio Tinto e no apeadeiro de Palmilheira/Águas Santas (Maia), sendo criadas “novas interfaces rodoferroviárias na sua vizinhança, beneficiando a mobilidade das populações e promovendo a utilização dos transportes públicos”.

A fase de construção do projeto terá a duração de 42 meses, a que acrescem três meses para a montagem e desmontagem dos estaleiros de obra, adianta o EIA.

Foto: Facebook Segrob Borges

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