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Linha entre Ermesinde e Contumil vai aumentar. Obras iniciam em 2024

Linha entre Ermesinde e Contumil vai aumentar. Obras iniciam em 2024

Os trabalhos de expansão da linha ferroviária do Minho, entre as estações de Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), estão previstos iniciar em 2024. A empreitada, resultante de um investimento de 120 milhões de euros, irá permitir melhorar a “oferta aos utilizadores do transporte ferroviário”.

Os constrangimentos sentidos naquele local, devido à passagem simultânea dos comboios da Linha do Douro e de Leixões (mercadorias), que é feita atualmente apenas em duas vias e “constitui um constrangimento à exploração ferroviária, dado que no troço a nascente, entre as estações de Campanhã e de Contumil, já se faz atualmente em via quádrupla”, de acordo com a informação avançada pelo Jornal de Notícias, com base em declarações prestadas pela Infraestruturas de Portugal (IP) à Lusa. Assim, foi decidida a quadruplicação da via férrea de modo a eliminar estes constrangimentos e as suas consequências.

Segundo a mesma fonte, esta também incluirá “a segregação dos tráfegos da linha do Minho e da linha do Douro, garantindo, portanto, uma maior fiabilidade dos serviços” e “melhorias ao nível ambiental e da segurança”, com “a vedação integral do canal ferroviário e da supressão de todas as atuais passagens de nível, substituindo-as por passagens desniveladas”.

“Através da implantação de barreiras acústicas nos locais considerados mais sensíveis, serão reduzidos os índices de ruído provocados essencialmente pela circulação noturna dos comboios de mercadorias”, explica a IP.

Relativamente às plataformas para passageiros, “está também prevista a melhoria das condições de conforto e acessibilidade” no apeadeiro de Palmilheira/Águas Santas (Maia) e nas estações de Rio Tinto (Gondomar), ao serem criadas “novas interfaces rodoferroviárias na sua vizinhança, beneficiando a mobilidade das populações e promovendo a utilização dos transportes públicos”.

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Esta obra aguarda a “emissão de uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) favorável” e “dos eventuais ajustes que venham a ser impostos” por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) neste processo que iniciou em outubro de 2022.

Por sua vez, o investimento está previsto no Plano Nacional de Investimentos 2030 (PNI2030).

Esta é uma medida que vem sendo reivindicada pelos utentes há décadas, uma vez que os atrasos são habituais, “para desespero dos passageiros”, devido a serem cerca de 200 comboios que passam por dia naquela zona “e que, muitas vezes, têm de esperar por vez para conseguirem circular”.

Foto: Facebook Segrob Borges

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