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Linha de metrobus vai transformar a mobilidade na Área Metropolitana do Porto

Linha de metrobus vai transformar a mobilidade na Área Metropolitana do Porto

A aposta na mobilidade verde tem sido uma constante no território continental português, e em particular no Norte do país. Até ao final do próximo ano, o Grande Porto terá concluída a construção da linha Rosa, com ligação entre a futura estação de S. Bento/Praça da Liberdade e a Casa da Música II e a expansão da linha Amarela, entre o Hospital de São João, no Porto, a Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, mas o reforço de meios de transportes limpos não se fica apenas por aqui.

Em 2023, ficará também concluída a nova linha BRT (Bus Rapid Transit), também conhecida como “metrobus”, que vai contar com uma ligação entre a Casa da Música e a Rotunda da Anémona, em Matosinhos, ao invés apenas da ligação até à Praça do Império, como definia o plano inicial.

No total, serão mais oito quilómetros de mobilidade verde, que resultarão na criação de 13 novas estações – Casa da Música, Bom Sucesso, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros, Praça do Império, Antunes Guimarães, Garcia da Horta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador.

Em causa, de acordo com o presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, está um “impulso grande para o processo de descarbonização”. “Estamos a dar um salto qualitativo e quantitativo muito grande do ponto de vista da intensidade energética e da utilização de transporte colectivo em detrimento do transporte individual”, afirmou Tiago Braga, na cerimónia de adjudicação da empreitada de conceção e construção da linha BRT ao consórcio ACA/Alves Ribeiro.

O projeto aponta para a circulação do BRT na mesma via dos automóveis, ao contrário do que inicialmente estava previsto, com uma via dedicada ao BRT em exclusivo. A ligação entre a Boavista e o Império, pelas avenidas da Boavista e Marechal Gomes da Costa, será feita em apenas 15 minutos e terá uma “frequência de cinco minutos em hora de ponta”, segundo indicou a Metro do Porto em janeiro, na altura em que foi anunciada a adjudicação da linha por 25 milhões de euros.

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De acordo com a informação avançada pela empresa, terá sido, precisamente, a redução da estimativa de custos, que previa um total de 45 milhões de euros, que permitiu a reformulação do projeto e, consequentemente, a ligação a Matosinhos.

Para o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, o novo traçado resolverá os “problemas de mobilidade” tanto na zona ocidental do Porto como de Matosinhos Sul. “Ficará muito bem servido na sua ligação à Casa da Música, que vai ser o grande polo do Metro do Porto, principalmente com a construção das novas linhas Rosa e Rubi”, realçou.

Todos os veículos do projeto, integralmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), serão movidos a hidrogénio verde, ou seja, com zero emissões poluentes e originário de fontes energéticas limpas.

De referir que a construção da linha BRT está a cargo da Metro de Metro, mas a operação será da responsabilidade da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP). 

O projeto deverá estar concluído até ao dia 31 de dezembro de 2023.

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