O afastamento da Champions ficou marcado pela ausência de eficácia ofensiva dos azuis e brancos e pelas dificuldades enfrentadas ao longo dos 40 minutos em que o conjunto de Vítor Pereira jogou apenas com dez atletas.
No final da partida, o técnico português afirmou que “a expulsão do Defour, a lesão do Moutinho” e a “amostragem de amarelos, com quase toda a equipa amarelada” foram fatores que condicionaram o desempenho dos “dragões”. Com a derrota, o FC Porto continua sem chegar aos quartos-de-final da Liga dos Campeões desde 2008/09, sendo que o Málaga chega a esta fase no ano de estreia.
Na primeira parte, os portistas jogaram sem medos frente ao adversário espanhol, mas criaram poucas oportunidades de golo. Por sua vez, o Málaga respondeu com velocidade e garra, conseguindo resolver a situação gerada pela derrota na primeira mão. O treinador espanhol, Manuel Pellegrini apostou em Javier Saviola (ex-Benfica), que havia deixado no banco no Dragão, por troca com o brasileiro Lucas Piazón, mantendo a titularidade do português Antunes. Os portugueses entraram na partida com velocidade mas o Málaga conseguiu acertar as marcações, com Isco e Joaquin em grande plano, a carregar a equipa para a frente. Após um golo anulado a Saviola, Isco conseguiu o espaço necessário para, a dois minutos do intervalo, empatar a eliminatória, com um remate colocado, desferido à entrada da área, ao qual Helton não conseguiu corresponder. Depois da expulsão de Defour, por ter travado Joaquin em falta, “o jogo ficou mais complicado”, como reconheceu Vítor Pereira. O técnico decidiu retirar Varela e reforçou a defesa com Maicon, encostando Mangala à esquerda e colocando Alex Sandro um pouco mais à frente, jogador que seria substituído, aos 70 minutos, por Atsu. Aos 75 minutos Jackson quase empatou a partida, mas desviou para fora um livre marcado por James Rodriguez. No minuto seguinte, na sequência de um canto, Roque Santa Cruz ganhou de cabeça aos centrais portistas e cabeceou com sucesso para o 2-0.
“É um jogo que nos deixa tristes, que nos obrigou quase sempre a reagir e não a agir. Lamentamos a saída [da Champions], acredito que os adeptos estejam tristes, mas ninguém está mais triste do que toda a estrutura”, afirmou o treinador da equipa portuguesa.
