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Leituras no Mosteiro fazem-se entre “Cinderelas e Gente como nós”

Leituras no Mosteiro fazem-se entre “Cinderelas e Gente como nós”

“Cinderelas Ltd”. e “Gente como nós”. Assim se intitulam as obras escolhidas para a próxima sessão das “Leituras no Mosteiro”, naquela que é a última da “viagem” pelos textos da EURODRAM – rede informal que promove a tradução e circulação de textos dramáticos contemporâneos. Agendada para esta terça-feira, 18 de fevereiro, pelas 21h00, no Centro de Documentação do Teatro Nacional São João (TNSJ), a iniciativa vai contar com a presença de Fernando Matos Oliveira, o novo coordenador do Comité Português da EURODRAM.

“Entrelaçando as histórias de três mulheres de meia-idade, “Cinderelas Ltd” parte da «promessa» generalizada feitas às «meninas» que, após superarem alguns obstáculos e dificuldades, irão encontrar um homem – o “Príncipe” – que será sinónimo de uma vida feliz e despreocupada. Questionando as consequências desta promessa, a peça embarca numa procura pelos traços de uma linguagem universal da «mulher» contemporânea”, resume o texto da obra que tem como autoras Zdrava Kamenova e Gergana Dimitrova, de nacionalidade búlgara, que trabalham em conjunto desde 2010, numa parceria da qual já resultaram várias obras.

Com assinatura de Gianina Cărbunariu , “Gente como nós” explora o conceito de «whistleblowers», que significa, em português, denunciadores. “Bons funcionários e preocupados com o seu desempenho, os «whistleblowers» decidem manifestar-se quando são confrontados com uma injustiça no seu local de trabalho. Sem agirem em benefício próprio, «esta gente como nós» é, após denunciar o sistema, muitas vezes «castigada» pela sociedade em vez de ser recompensada”, explica o comunicado enviado à VIVA!.

A iniciativa é de entrada gratuita.

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“Viagem” vai continuar com leituras itinerantes

Acompanhando a celebração do Centenário do Teatro São João, as “Leituras no Mosteiro” vão “fazer escala” em lugares identificados com a história da espaço, com a vida e a obra daqueles que a construíram, como o arquiteto Marques da Silva ou Diogo Macedo, um dos autores das esculturas que ornamentam a fachada.

Entre março e julho, e passando por locais como o Centro Português de Fotografia, Fundação Instituto Arquiteto José Marques da Silva ou a Casa-Museu Teixeira Lopes, a atividade vai cruzar este eixo temático com a leitura de peças que foram apresentadas no palco do TNSJ desde 1920.

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