“Foi assumido que no tempo deste executivo não haverá obra”, esclareceu, depois da reunião do executivo municipal. Assim, as propostas aprovadas funcionam como uma espécie de “cabaz de ideias” para uma posterior intervenção naquele espaço público, situado entre as traseiras do quartel-general e a Igreja da Lapa.
A ideia do PS era a de abrir “um concurso no sentido clássico, profissional, no sentido de obrigar a uma adjudicação”. Contudo, segundo Correia Fernandes, a autarquia decidiu optar por uma fórmula diferente, fazendo uma “espécie de consulta aos cidadãos”. O vereador explicou ainda que o regulamento não envolvia prémios, remunerações nem vínculos de que a escolha do número um fosse para ser executada. “Dignificar o espaço urbano do Largo da Lapa”, evocar a memória do rei D. Pedro IV e organizar o espaço tendo em conta as questões de trânsito inerentes foram, de acordo com o socialista, os grandes objetivos da câmara com o lançamento do concurso.
