A Metro do Porto lançou sexta-feira os novos concursos públicos para as empreitadas de construção da Linha Rosa (Casa da Música-S. Bento), com o preço base de 235 milhões de euros, e para a extensão da Linha Amarela desde Santo Ovídio a Vila d’Este, com o preço base de 130 milhões de euros.
Os concorrentes podem apresentar propostas a ambos os concursos até 28 de abril. “Estima-se que os júris dos concursos possam propor a adjudicação das empreitadas ao Conselho de Administração da Metro do Porto ainda no primeiro semestre deste ano”, aponta o comunicado enviado à VIVA!.
De recordar que o Governo aprovou recentemente o reforço do montante global de investimento na expansão da rede do Metro do Porto, que passa a ser de 407 milhões de euros para estes dois projetos. O financiamento é suportado pelo Fundo Ambiental e por fundos Europeus no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), geridos a partir do Ministério do Ambiente e da Ação Climática.
As empreitadas de construção da Linha Rosa, entre as estações de S. Bento e da Casa da Música, no Porto, e prolongamento da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, “vão decorrer entre 2020 e 2023”. O prazo de execução da primeira é de 42 meses e o da segunda de 34 meses.
Os trabalhos “incluem a construção de seis quilómetros de linha e sete estações. Os estudos relativos e esta expansão do Metro apontam para um cenário de conquista de mais de 10 milhões de novos clientes anuais, com todos os impactos ambientais positivos que daqui decorrem”, salienta a nota da Metro do Porto.
Segundo aponta a empresa, “com esta etapa de crescimento, o Metro vai reforçar a ligação aos hospitais, unindo os principais polos do Serviço Nacional de Saúde no centro da Área Metropolitana, passando a chegar ao Hospital de Santo António, ao Hospital Santos Silva e ao Centro Materno-Infantil”, sendo que o Hospital S. João, o Hospital Pedro Hispano e o IPO são já servidos pela rede atual.
Esta expansão da rede vai alcançar zonas de elevada densidade populacional, como é o caso da urbanização de Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, e também aumentará a cobertura junto de instituições de ensino básico, secundário e superior. “Entre os destinos das novas linhas estão a Escola Soares dos Reis, em Gaia, e a Escola Gomes Teixeira, no Porto. Mas está também parte do Polo Universitário do Campo Alegre, com as Faculdades de Letras, de Arquitetura e de Ciências a menos de 10 minutos a pé da futura Estação da Galiza, na Linha Rosa”.
