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Laboratório do Porto acreditado em testes genéticos para doenças neurológicas

Laboratório do Porto acreditado em testes genéticos para doenças neurológicas
O Centro de Genética Preditiva e Preventiva, do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto (IBMC), viu oficialmente reconhecida a sua competência técnica, através da acreditação de ensaios laboratoriais e atividades clínicas.

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O Centro de Genética Preditiva e Preventiva (CGPP) torna-se assim “o primeiro laboratório acreditado em Portugal para realizar testes genéticos em doenças neurológicas, além da hemocromatose”, disse à Lusa o coordenador daquela unidade clínica, o médico geneticista Jorge Sequeiros. Este reconhecimento, pelo Instituto Português da Acreditação (IPAC), segue os requisitos da NP EN ISO 15189, a norma de acreditação mais exigente para laboratórios clínicos.
De entre os testes genéticos acreditados, destacam-se os para a paramiloidose (PAF TTR), a doença de Charcot-Marie-Tooth, doença de Huntington, doença de Machado-Joseph e outras ataxias espinocerebelosas (SCA1, SCA2, SCA6 e SCA7) e a hemocromatose.
Para Jorge Sequeiros, “o CGPP sempre se preocupou com a qualidade e segurança dos testes, cujos resultados podem ter grande impacto nos doentes e suas famílias”. “A acreditação não alterou os procedimentos levados a cabo pelo CGPP e sempre existiu uma avaliação anual da qualidade por uma equipa externa de especialistas” mas, agora, “temos uma entidade oficial que veio acreditar o que é cá feito”, acrescentou o responsável.
Jorge Sequeiros adianta ainda que “as próprias colheitas de sangue e a extração de ADN foram acreditadas, o que é muito importante, pois estes são os primeiros passos essenciais para um teste genético e onde os erros são tão frequentes.”
De acordo com o responsável daquele centro de genética, “a mera certificação dos laboratórios não é suficiente”. A acreditação implica uma “muito maior exigência dos critérios e metodologias usadas, ensaio a ensaio, tendo como princípio a avaliação da competência técnica, bem como o facto de existir uma única entidade acreditadora em cada país [o IPCA, em Portugal]”, sustenta.
A acreditação contribui para a melhoria da qualidade dos processos laboratoriais, incluindo a redução dos tempos de resposta, com grande impacto para médicos e utentes.

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