O jazz vai invadir a cidade de Matosinhos, todos os sábados e domingos do mês de julho, pelas 18h. É o regresso do festival Matosinhos em Jazz, que contará com concertos de Salvador Sobral, Ricardo Toscano e Bruno Pernadas, entre outros. A entrada é livre.
O festival Matosinhos em Jazz arranca a 6 de julho com o saxofonista Ricardo Toscano, que “apesar da tenra idade (25 anos) destaca-se há muitos anos pelo seu arrojo artístico e visão progressiva do jazz”. No dia seguinte, o palco pertence à cantora Inês Pimenta, que irá apresentar o álbum “Son of Daedalus”.
O pianista britânico Joe Armon Jones, “que representa a nova cena jazz do Reino Unido”, atua a 13 de julho. No dia seguinte, o guitarrista Bruno Pernadas irá “apresentar o seu multifacetado trabalho musical com incursões várias a nível estilísticos que viajam do jazz ao afrobeat passando pela improvisação”.
A 20 e 21 de julho, haverá concertos, respetivamente, do cantor Salvador Sobral, que irá apresentar o seu mais recente trabalho, “Paris, Lisboa”, e da trompetista Susana Santos Silva, que atuará com uma formação que inclui saxofone alto, flauta, piano, contrabaixo e bateria.
Nos três primeiros fins de semana, os concertos decorrem no coreto situado em frente à Câmara Municipal de Matosinhos.
Já o “grande encerramento” do Matosinhos em Jazz, no último fim de semana de julho, acontece na Praça Guilhermina Suggia.
Assim, no dia 26, a Orquestra Jazz de Matosinhos convida a cantora holandesa Fay Claasen. “Uma voz única que se une numa só entidade sonora com a Orquestra Jazz de Matosinhos numa noite especial”, refere a organização.
A última noite do festival, a 27 de julho, fica a cargo do contrabaixista israelita Avishai Cohen, “uma das maiores referências contemporâneas no contrabaixo de jazz, sendo compositor e vocalista”, com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
Além de concertos, o Matosinhos em Jazz inclui também uma exposição: durante todo o mês de julho, no Jardim Basílio Teles, junto à Câmara de Matosinhos, estará patente a exposição na qual Braulio Amado, Kruella D’Enfer, Catarina Glam e Pedro MKK recriam capas icónicas de discos de jazz.
De acordo com a promotora da iniciativa, citada pelo Observador, o designer Bráulio Amado irá recriar a capa de “Naked City” (1990), álbum do saxofonista norte-americano John Zorn, Já Kruella D’Enfer e Catarina Glam irão recriar, respetivamente, os álbuns “Latin in Satin” (1958), da cantora norte-americana Billie Holiday, e “Brilliant Corners” (1957), do pianista norte-americano Thelonious Monk. O fotógrafo Pedro MKK irá recriar a capa de “Getz/Gilberto” (1963), do saxofonista norte-americano Stan Getz e do cantor brasileiro João Gilberto.