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Juegaterapia entrega videoconsolas a crianças com cancro do São João

Juegaterapia entrega videoconsolas a crianças com cancro do São João

A Fundação Juegaterapia entregou 40 vídeoconsolas e mais de 200 videojogos a todas as crianças internadas no Serviço de Oncologia Pediátrica do Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, garantindo, assim, que todas as crianças hospitalizadas podem brincar e divertir-se enquanto recebem tratamentos de quimioterapia, o que faz jus ao lema da fundação: “a quimioterapia a brincar passa a voar”.

Com o objetivo de “fazer com que as crianças que sofrem de cancro sejam felizes e passem os tratamentos de quimioterapia da melhor forma possível”, como explica a nota enviada à VIVA!, a Juegaterapia já entregou mais de 150 videoconsolas, resultantes de doações, a diferentes instituições de saúde portuguesas.

E porque é que as videoconsolas têm tanta importância para as crianças doentes com cancro? A Fundação explica: todas as crianças gostam de jogar videojogos mas, para crianças com cancro, ter uma videoconsola significa muito mais. Elas começam a jogar e esquecem a realidade que estão a enfrentar, tornando-se princesas, monstros, super-heróis… deixam de ser crianças doentes numa cama de hospital. Durante horas, entram num mundo fantástico que as faz abstrair do tratamento de quimioterapia e as suas consequências, diminuindo a angústia e a dor.

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“Quando uma criança brinca, diverte-se e fica completamente abstraída, o seu cérebro liberta substâncias, endorfinas, que são analgésicos naturais e algumas delas tornam-se até 300 vezes mais potentes que a morfina”, sublinha Mario Alonso Puig, médico cirurgião, orador e Patrono de Honra da fundação, citado no comunicado.

“Quando uma criança é submetida ao tratamento de quimioterapia sente ansiedade e dor. Ao trauma físico imposto pela própria doença e pela quimioterapia é acrescentado o trauma emocional. No entanto, quando as crianças estão a brincar, essa brincadeira tem a capacidade de as distrair, permitindo reduzir os pensamentos negativos que promovem a ansiedade e a dor. As crianças acabam por sentir relaxamento e uma sensação de segurança. Isto não tem apenas um impacto positivo no modo como vivem a experiência de estarem hospitalizadas, mas é também favorável à recuperação do estado de saúde”, acrescenta.

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