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José Soeiro quer “parar destruição” dos transportes públicos no Porto

José Soeiro quer “parar destruição” dos transportes públicos no Porto
Apostar na retoma do passe social e na redução dos preços nas viagens da STCP “para os valores de 2011” são algumas das sugestões de Soeiro.

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O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal do Porto, José Soeiro, apresentou esta terça-feira sete propostas destinadas a “parar a destruição do serviço público de transportes” na cidade e a promover a sua utilização.
Com o objetivo de contrariar a redução do número de passageiros nos transportes públicos do Porto – que o BE diz ter sido de 9 milhões para a STCP “só no primeiro semestre de 2013” – a candidatura “E se virássemos o Porto ao contrário?” sugeriu a retoma do passe social e a redução dos preços “para os valores de 2011”. À conversa com a Lusa, no final de uma conferência de imprensa sobre transportes públicos e mobilidade, Soeiro defendeu ainda que a “STCP deve ter uma gestão pública, com participação maioritária dos municípios”. “Ou seja, não pode ser gerida a partir de Lisboa. Isso é importante para que os interesses da mobilidade e os interesses dos cidadãos do Porto possam ser também melhor acautelados, sendo que entendemos que o financiamento deve ter participação do estado central”, sublinhou.
Além disso, os bloquistas consideram que é possível “poupar 3 milhões de euros [por ano] através da recuperação de pelo menos 10 quilómetros de corredor BUS que a coligação PSD/CDS eliminou na cidade”, uma vez que seria possível aumentar a velocidade comercial dos veículos e poupar em combustíveis. A valorização do elétrico que, para José Soeiro, não deve ser apenas uma atração turística “mas também meio de transporte para a população” e o alargamento dos horários dos autocarros e metro durante o fim de semana são outras das medidas sugeridas. O candidato bloquista propôs também uma “nova abordagem em relação ao estacionamento” na cidade, com revisão dos contratos de concessão e redução de preço para utentes. “Deviam ser desenvolvidas parcerias com o comércio e com os equipamentos culturais para que, nomeadamente na baixa do Porto, o consumo, talão ou bilhete de espetáculo pudessem dar direito à redução para metade no estacionamento ou mesmo isenção”, referiu.

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