O artigo, intitulado “Forget Lisbon. It’s chic to buy in Porto” está ilustrado com uma grande fotografia da Ribeira, com a legenda: “investidores estão a optar pela segunda cidade de Portugal, com seus bares modernos e hotéis de grande qualidade”.
Na mesma página, o “The Times” escreve: “se vagueou pela Baixa do Porto e pelo seu centro histórico há cinco anos atrás, pode ter sentido como se estivesse em uma cidade fantasma. Rua a rua, as outrora elegantes moradias tinham as suas fachadas de azulejos coloridos, lascadas e sujas e estavam vazias e desamadas, com os telhados escancarados habitados por pombas.”, para afirmar que hoje, cinco anos depois, a realidade é diferente e a cidade está hoje a regenerar-se: “A reabilitação da Baixa já começou e prédios medievais revestidos com avisos de licenciamentos são a prova de que os promotores chegaram. Restaurantes elegantes, hipster gin bares e hotéis com design estão surgindo e os moradores a regressar à Baixa para o almoço.”, garante a conceituada jornalista Liz Rowlinson.
A publicação diz ainda que “os moradores mudaram-se para os subúrbios e para mais perto da foz e do mar. Enquanto isso, os turistas – seduzidos por cruzeiros cénicos ao longo do Douro e as casas portuárias com 300 anos de idade – ficavam perplexos com a forma como um sítio da UNESCO tão amável mundo poderia cair em tal estado lamentável”.
O artigo elogia o Porto e assinala algumas personalidades que se têm rendido à cidade como o Rolling Stone Ronnie Wood e o ator Harrison Ford, que publicaram fotos suas no verão passado no Porto. E cita investidores: “A Baixa é um pouco como o Chiado há dez anos – está tudo à nossa espera”, diz Charles Roberts, sócio-gerente da Fine & Country Portugal, que abriu um escritório no Porto no ano passado para lidar com a procura.
