“O que está em causa é a sobrevivência do Boavista, reunimos com todos os credores e, explicando os motivos óbvios, conseguimos extensão do prazo de decisão do PER”, referiu o responsável, numa entrevista ao sítio do clube na Internet. “Acho que já ganhámos muito terreno e é possível ter esperança de que, se tudo correr como estamos a perspetivar, num prazo de dois meses consigamos um acordo final com os credores que pode ser simpático para o Boavista”, sublinhou.
O responsável contou ainda que, apesar de nunca ter estado nos seus objetivos voltar à presidência do clube, não conseguiu ignorar os problemas dos axadrezados, despromovidos à Liga de Honra na época 2008/09, na sequência do processo “Apito Final”. “Regressei porque senti que o futuro do Boavista podia estar em risco e que a instituição podia desaparecer”, explicou. Numa altura em que ainda existem “muitos obstáculos por ultrapassar”, João Loureiro considera que a resolução do PER, as negociações com as finanças, com a segurança social e com alguns antigos jogadores são os principais assuntos a resolver.
