Cada vez mais, começa a ser difícil distinguir a realidade daquilo que, há bem pouco tempo, era ficção científica. A tecnologia evolui e também chega até ao Porto. Tanto assim é que o Centro Hospitalar Universitário de Santo António, na Invicta, já conta com dois colegas especiais: a “Rosa” e o “Hugo”.
De acordo com o Jornal de Notícias (JN), os robots integram o projeto iBird. A implementação tem dado que falar. Tanto assim é que, esta sexta-feira, dia 3 de maio, o centro hospitalar recebeu uma visita da ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
Posto isto, vamos ao que interessa: afinal quem é a “Rosa” e quem é o “Hugo”? Começando pela primeira, esta é um robot focado na área de cirurgia do joelho. Já o segundo, por sua vez, é especializado em cirurgia geral, urológica e ginecológica.
Trata-se de uma ferramenta altamente inovadora e que tem satisfeito os especialistas na área. Quem se pronuncia sobre a utilidade destes robots é Ivone Silva, diretora do bloco operatório do Santo António.
No seu entender, “a cirurgia robótica é muito mais segura, muito mais precisa”. Para além de tudo isto, o novo mecanismo tecnológico é “menos invasivo” para o paciente e proporciona um atendimento muito mais cómodo.
Recorde-se que a tecnologia que se encontra presente no Hospital de Santo António já chegou a ser distinguida. No ano passado, durante os Portugal Digital Awards, o projeto em questão arrecadou três prémios: melhor projeto de transformação digital, de saúde e do futuro em operações (via JN).
Ainda assim, é frequente que as operações cirúrgicas efetuadas por robots causem alguma estranheza aos pacientes. De qualquer forma, Ivone Silva garante que não há qualquer risco de falha de comunicação.
Isto porque se criou um “canal de comunicação direto entre doentes e equipa cirúrgica”, pelo que “se o doente tiver um problema, o médico recebe o alerta” e disponibiliza-se a resolvê-lo.
Como se tudo isto não bastasse, dentro dos blocos operatórios, ainda há espaço para salas inteligentes. O que são salas inteligentes, ao certo? A resposta é simples: são espaços onde se pode analisar mais do que um dispositivo ao mesmo tempo.
Deste modo, os médicos conseguem observar vários exames em simultâneo. Em adição a isso, também podem receber indicações de outros médicos durante a cirurgia.
