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IPMA: inverno 2019/2020 foi o segundo mais quente desde 1931

IPMA: inverno 2019/2020 foi o segundo mais quente desde 1931

O inverno que terminou na passada sexta-feira foi o segundo mais quente desde 1931, com um valor médio da temperatura média de 11.º celsius, superior ao normal em mais 1,47 graus, indica o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O inverno 2019/2020 foi “extremamente quente e seco” em Portugal continental, revela o Boletim Climatológico Sazonal, divulgado segunda-feira. Segundo indica o IPMA, mais quente do que este inverno só o de 1990, tendo as temperaturas máximas (em média) batido recordes, nomeadamente em fevereiro, o mês mais quente de sempre.

O valor médio da temperatura média foi de 11.º celsius, superior ao normal em mais 1,47 graus, diz o IPMA, segundo a Agência Lusa citada pela Rádio Nova, que regista também valores acima do normal quer nas temperaturas máximas quer nas mínimas.

Na temperatura máxima registou-se uma média para o inverno de 15,67º celsius, o valor mais alto desde 1931 e superior em 1,92º celsius ao valor normal (1971-2000).

Na temperatura mínima, a média foi de 6,33º celsius, um aumento em relação ao normal de 1,01º celsius, o terceiro valor mais alto desde 2000.

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Os valores da precipitação também foram menos do que a média para os meses de dezembro a fevereiro, apenas 78% do valor médio. “Valores da quantidade de precipitação inferiores aos deste inverno ocorreram em cerca de 40% dos anos, desde 1931”, segundo o Boletim.

O IPMA destaca ainda que o inverno que terminou na sexta-feira foi de recordes e de valores acima do normal.

O mês de dezembro foi o terceiro mais quente desde 1931, tendo sido ultrapassados nalguns locais a sul do país os anteriores máximos de temperatura para dezembro, e fevereiro foi o mês mais quente desde 1931, com temperaturas máximas nunca antes registadas (desde 1931).

O IPMA diz ainda que também na precipitação o inverno foi atípico. Apesar da chuva intensa em dezembro aquando das tempestades Daniel, Elsa e Fabien ter registado valores recorde na Guarda, a seca afetou as regiões do baixo Alentejo e Algarve, onde choveu menos de metade do que seria normal.

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