“A investigação consistiu em procurar alterações no genoma que tornam as pessoas mais suscetíveis ou que as protegem contra AVC isquémicos. No meio de cerca de três milhões de variantes genéticas investigadas, conseguimos identificar um pequeno número que tem essa propriedade de alterar o risco de ter um AVC”, contou Sofia Oliveira.
A investigação, já publicada na revista “The Lancet Neurology”, vem realçar o facto de que “a terapêutica pode ter eficácias diferentes consoante o subtipo de AVC”. A descoberta não vai, para já, ser aplicada em doentes, uma vez que os cientistas ainda terão de confirmar os resultados em diferentes populações e realizar outros estudos para melhor compreender o papel destes genes no mecanismo da doença.
Terça-feira 23 Outubro, 2012