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Investigadores da U.Porto defendem que restaurantes devem “repensar a política” do sal

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Uma investigação realizada entre setembro e outubro deste ano mostrou que a sopa e o prato principal de um restaurante podem atingir 75% da dose diária de sal recomendada pela OMS.

Um estudo realizado pela Universidade do Porto concluiu que uma refeição individual de sopa e prato principal num restaurante de comida portuguesa apresenta 75% da dose diária de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os promotores da investigação sugerem, por isso, a utilização do saleiro à mesa.
Ao longo da análise, efetuada entre setembro e outubro deste ano, foram avaliadas cerca de 60 refeições compostas por sopa e prato principal de comida considerada “caseira” em 17 restaurantes de Matosinhos e Maia (Porto). Os investigadores da FMUP concluíram que, nesses casos, uma pessoa ingeria, em média, 3,8 gramas de sal, ou seja, cerca de 75% das cinco gramas que constituem a dose diária de sal recomendada. “Os valores são muito preocupantes. O consumo de sal excessivo é um problema em Portugal. As políticas de saúde, a legislação, ainda não são eficazes neste combate”, alertou a coordenadora do projeto científico Conceição Calhau, frisando que a amostra tem “uma expressão muito significativa sobretudo porque não houve grandes variações de resultados”. Assim sendo, para a responsável, é necessário “repensar a política” do sal nos restaurantes, nomeadamente fazendo com que os estabelecimentos de comida confecionada coloquem o saleiro na mesa com frases de alerta, à semelhança dos maços de tabaco, para o perigo da ingestão excessiva de sal.

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