
Em comunicado, a Universidade do Porto explica que o trabalho originará o desenvolvimento de um futuro medicamento.
A hiperplasia prostática benigna, frequente em homens com mais de 50 anos, pode provocar estreitamento da uretra e dificultar o fluxo da urina. Como a bexiga não se despeja por completo em cada micção, os cidadãos têm de urinar com maior frequência, sobretudo à noite (nictúria) e a necessidade torna-se cada vez mais imperiosa.
Intitulado “Blockage of UDP-sensitive P2Y6 receptors as a novel therapeutic strategy to control urine storage symptoms in men with bladder outlet obstruction”, o estudo apresentado pela investigadora portuense foi realizado no âmbito da colaboração entre o Laboratório de Farmacologia e Neurobiologia do ICBAS, o Centro para a Descoberta de Fármacos e Medicamentos Inovadores (MedInUP) do ICBAS e o Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Porto (CHP).
De acordo com a Universidade do Porto, a curto/médio prazo o foco principal deste trabalho, já publicado na revista Autonomic Neuroscience: Basic and Clinical, é conseguir tratar a sintomatologia urinária persistente associada à irritabilidade da bexiga com uma nova classe de medicamentos inovadores.
O trabalho de Isabel Silva esteve a concurso com mais de 300 comunicações provenientes de mais de 30 países.