![Instituições de solidariedade do Porto ajudaram cerca de 54 mil pessoas carenciadas](https://viva-porto.pt/wp-content/uploads/2012/07/ajuda3.jpg)
De acordo com números fornecidos pelo padre José Lopes Baptista, presidente da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Porto (UDIPSS – Porto), o apoio prestado pela rede de 370 instituições contou com o suporte de 13 mil colaboradores, três mil voluntários fora dos órgãos sociais e 4070 em órgãos sociais.
O responsável destacou o “percurso positivo” destas instituições no período que decorreu entre o início da crise e a atualidade.
Segundo o dirigente, “apesar da austeridade as instituições conseguiram manter-se. Houve indicações para que não embarcassem em despedimentos, mas antes em prosseguir o seu apoio. E em alguns casos até houve aumento do emprego”.
O apoio que surgiu da sociedade em termos de voluntariado, de acordo com o responsável, também se fez sentir: “o aumento do voluntariado – que tem um peso de otimização – decorre de ter havido mais desemprego, com essas pessoas a darem o melhor de si próprio como fonte de realização pessoal”.
No caso concreto da terceira idade, que ocupa também o quotidiano de preocupações da UDIPSS, o dirigente considerou que “não há uma correlação entre o apoio da Segurança Social e a vida das pessoas”.
“As regras que nos regem estão fora de prazo devido à duração de vida das pessoas e dos seus comportamentos de saúde e físico”, observou igualmente, afirmando que o setor que superintende na região do Porto “contribui muito para o PIB [Produto Interno Bruto] nacional, cerca de 20%”.
José Lopes Baptista, que disse esperar ser este o último mandato que cumpre na liderança da UDIPSS-Porto, considerou que “é fora das cidades que as instituições de cariz social estão [mais] implantadas” e deu conta de uma alteração de paradigma na forma como hoje surge este tipo de trabalho.