Não é propriamente uma novidade dizer que a tecnologia está em processo de crescimento. Desde o uso pessoal, ao próprio ensino, as inovações têm-se feito sentir pelas mais diversas áreas.
Recentemente, falou-se sobre a possibilidade dos exames nacionais serem feitos de forma digital. Assim sendo, a VIVA tentou perceber a opinião dos seus leitores acerca do assunto.
Para a questão referida, a maioria dos leitores mostrou-se desencantado com a opção dos exames tradicionais deixarem de existir. Por isso mesmo, 46,3% dos votantes discorda desta modalidade de avaliação.
Do lado oposto, a fatia é consideravelmente mais baixa. Quer isto dizer que apenas 14,9% dos leitores que participaram concordam com uma lógica de exames feitos de forma digital.
Para além dos que concordam e discordam, também se destacou o terceiro grupo. Neste caso, o grupo daqueles que não têm uma opinião vincada sobre a questão.
Cerca de 39% dos inquiridos não concordam nem discordam com a realização de exames digitais
Em percentagem, isso significa que 38,8% dos inquiridos assume uma posição neutra face aos exames serem feitos digitalmente.
Um pouco por todo o país, a medida tem gerado alguma polémica. Como refere Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), “se houvesse tempo para voltar ao papel, valeria a pena dar um passo atrás de forma a garantir a equidade entre os alunos” (via Observador).
Por isso mesmo, Filinto Lima, que também é diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, em Gaia, dá um exemplo prático que espelha a sua posição sobre o assunto.
“Alguns têm computador desde o início do ano e estão a treinar diariamente e outros ainda não têm PC. Esses, estão tecnicamente menos preparados em relação aos colegas” – exemplifica.
