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INESC integra projeto destinado a prever resultado estético de cirurgia à mama

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“Desenvolver um protótipo de uma ferramenta que permita prever qual será o aspeto da mama depois de submetida a uma cirurgia conservadora” é o objetivo do PICTURE.

O INESC Porto vai integrar um projeto internacional que está a desenvolver uma ferramenta para prever o resultado estético das cirurgias ao cancro da mama, ajudando as mulheres a escolher entre diferentes opções de tratamento. O consórcio, designado PICTURE (Patient Information Combined for the Assessment of Specific Surgical Outcomes in Breast Câncer) reúne o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC Porto), o University Medical Center Leiden (Holanda), a University College London (Reino Unido), o King’s College London (Reino Unido) e a Philips (Alemanha). Em comunicado, o INESC explica que o objetivo é o de “desenvolver um protótipo de uma ferramenta que permita prever qual será o aspeto da mama depois de submetida a uma cirurgia conservadora”. “Para além de tranquilizar as pacientes acerca dos efeitos cosméticos a longo prazo da cirurgia, a ferramenta poderá ser usada para avaliar os resultados de diversas opções terapêuticas. Desta forma, poderá ser um importante contributo para as discussões entre médicos e pacientes relativamente à melhor opção de tratamento – clínica e esteticamente – para cada paciente”, explica a nota de imprensa.
Tal como sublinha o INESC, a taxa de sobrevivência de dez anos ao cancro da mama excede, atualmente, os 80%, pelo que “os efeitos de uma intervenção cirúrgica na auto-imagem desempenham um papel fundamental para a recuperação emocional e psicológica de uma mulher”. Com as ferramentas desenvolvidas no âmbito do PICTURE, as pacientes terão um “papel mais consciente na decisão do processo terapêutico”, sentindo “mais controlo sobre o próprio tratamento”. Desta forma, o projeto inclui o desenvolvimento de técnicas de modelação biomecânica baseadas em fotografias a três dimensões e em exames de diagnóstico comuns (como mamografias, ecografias e ressonâncias magnéticas) para criar uma representação digital da anatomia da mama. O projeto ficará concluído em janeiro de 2016 e conta com um financiamento de 2,15 milhões de euros do 7.º Programa-Quadro da União Europeia.

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