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Immersive Film Festival

Immersive Film Festival
Festival de Cinema Imersivo marca pela inovação em Espinho

O Immersive Film Festival (IFF), ou Festival de Cinema Imersivo, volta ao Planetário de Espinho esta sexta-feira, onde fica até domingo, naquela que é a terceira edição de uma exibição cinematográfica de 55 filmes recentes, com temas dominantes entre a ciência, arte e entretenimento, a 360º.

O evento teve um interregno de dois anos para que fosse instalado um sistema de projeção único em Portugal e ainda não muito usual nas restantes salas de cinema europeias, uma vez que este tipo de tecnologia acarreta orçamentos muito elevados.

A prioridade para a organização do IFF’ 15 é oferecer ao público algo de diferente e único, proporcionando ao espectador um campo de visão preenchido, quase como se entrasse na ação.

iff2De acordo com António Pedrosa, diretor do Planetário de Espinho, o local entrou num processo de melhoria “e, embora, o interregno tenha sido um pouco mais demorado do que o inicialmente previsto, estamos [Planetário] agora em condições de realizar o festival utilizando o nosso próprio equipamento: um sistema único no país, com projeção de imagem a 360 graus, com a possibilidade de exibi-la em três dimensões (3D)”.  

No festival, o espectador é totalmente rodeado por imagem, real e 3D, e também por som a 360º em toda a cúpula do planetário, transportando quem assiste para uma experiência imersiva.

Os filmes do cartaz, provenientes de países como França, Itália, Espanha, Austrália, Japão, Suécia ou Canadá, vão ser exibidos na versão inglesa, sem legendagem, método justificado pelo caráter inovador do método de projeção e de forma a que o público consiga sentir maior imersão.

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O programa das obras que vão estar em competição é composto por 30 médias e longas-metragens, e estas vão ser avaliadas por um júri especializado. Os restantes 25 filmes, com uma duração média de cinco minutos, ou seja, curtas-metragens, vão estar sujeitas à votação do público geral.

O diretor da organização do evento adiantou que os filmes serão estreias a nível nacional e que duas delas são também “prémieres” em todo o mundo.
As estreias absolutas são “The City”, realizado por Francisco Pimpão, única obra portuguesa em concurso, exibida no domingo à tarde, e a obra “Life Under The Artic Sky”, produção holandesa que vai marcar presença na sessão de abertura do IFF’ 15.

iff3Uma das obras que também estará em destaque nesta edição é a recente produção do Planetário de Nova Iorque, “Dark Universe”, narrado pelo diretor, Neil Tyson, e que vai ser mostrada na cúpula no domingo.

António Pedroso explica que o festival acontece de dois em dois anos para que se assegure uma qualidade das obras exibidas. “Temos que dar tempo a que novas produções surjam, para se fazer um festival com muita qualidade, que é um dos objetivos”, afirma.

O preço dos bilhetes normais para cada sessão é de 3,50 euros.   

Texto: Raquel Andrade Bastos

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