A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) vai propor ao Governo que seja atribuída a Classificação de Bens Imóveis à Igreja da Ordem da Trindade e à Coleção Miró, que está depositada na Fundação de Serralves, anunciou a Câmara Municipal do Porto.
Segundo a nota publicada pela autarquia, no seu portal de notícias, a DGPC defende, no anúncio publicado na passada sexta-feira em Diário da República, que o imóvel da Trindade “seja considerado Monumento de Interesse Público (MIP)”, dando assim continuidade a um processo aberto em 2016, ano em que a Ordem proprietária do edifício apresentou o pedido à tutela.
A classificação estende-se também à Coleção Miró – composta por “um conjunto de 85 obras do artista catalão Joan Miró, provenientes da coleção do antigo Banco Português de Negócios (BPN) e que estão depositadas na Fundação de Serralves” – como Bem de Interesse Público.
“O processo de decisão da Igreja da Ordem da Trindade como MIP está pendente da publicação final da Portaria de classificação, decorrendo agora ainda um período de consulta pública de 30 dias úteis”.
O mesmo acontece com a Coleção Miró, cujo anúncio foi publicado a 13 de fevereiro.
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