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Hotel deixa de ser opção para edifício onde Gisberta foi assassinada

Hotel deixa de ser opção para edifício onde Gisberta foi assassinada

Após o início da demolição do edifício onde Gisberta Salce Júnior foi assassinada em fevereiro de 2006, na Avenida Fernão de Magalhães, o destino da empreitada mudou. Depois de ter inicialmente prevista a construção de um hotel, a Avenue Real Estate planeia agora dedicar o edifício a fins residenciais e empresariais.

“O hotel desapareceu. Achamos que não fazia muito sentido ter ali um hotel”, explicou Aniceto Viegas, CEO da Avenue Real Estate, ao Porto Canal.

O responsável detalhou que o objetivo é transformar o espaço em habitações, escritórios e uma pequena área de retalho voltada para a Avenida Fernão de Magalhães. O projeto, que está na fase final de licenciamento, prevê uma área ligeiramente menor do que a originalmente licenciada. O lançamento comercial do projeto está planeado para o segundo trimestre deste ano.

As obras de preparação, iniciadas no final de 2023, visam agora a estruturação acima do solo, com previsão para o segundo ou terceiro trimestre deste ano. O edifício, que originalmente teria 23 pisos acima do solo e dois subterrâneos, será composto principalmente por habitações T0 a T3 nos pisos superiores e escritórios nos pisos mais baixos.

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“No total são cerca de 25 pisos. Teremos essencialmente nos pisos superiores habitação e na cota mais baixa serão escritórios. (…) O nosso objetivo é focarmo-nos muito em T0, T1 e T2, no entanto haverá ainda alguns T3, mas o que predominará serão os T1 e T2”, acrescenta Aniceto Viegas.

Recorde-se que, recentemente, a Câmara Municipal do Porto aprovou a decisão de eternizar o nome de Gisberta Salce Júnior na rua que irá nascer “no arruamento com início na Rua das Eirinhas e terminus na Travessa das Eirinhas”, na freguesia do Bonfim.

Foto de capa: Google Maps

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