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Hotéis do Porto com mais reservas para a Passagem de Ano

Hotéis do Porto com mais reservas para a Passagem de Ano

Depois de um Natal novamente atípico, que teve uma influência significativa no número de reservas nas unidades hoteleiras portuguesas, a previsão é que para a Passagem de Ano as reservas rondem, no Porto, os 25% e os 30%, um número ainda baixo, mas superior ao registado no ano transato (15%).

Em causa estão dados avançados pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), que revelam ainda que os números da ocupação hoteleira para o réveillon são “muito díspares” ente os seus quatro subdestinos.

No Douro, Trás-os-Montes e Minho, as reservas chegam a atingir os 95% em espaços de “enoturismo, agroturismo e alojamento local”, uma tendência que, de acordo com a entidade, mostra a preferência do público por “espaços mais pequenos e longe dos aglomerados”. Contudo, as cidades destes subdestinos não conseguem ultrapassar os 40% de ocupação.

Os municípios de Viana do Castelo, Baião e Lamego têm, inclusive, pelo menos um hotel cada com a ocupação para a noite mais longa do ano na ordem dos 80%. “As desistências vão acontecendo devido à situação pandémica e casos positivos, mas há pedidos de última hora que compensam as reservas perdidas”, salientou André Buldini, diretor do FeelViana Sport Hotel, em declarações à Agência Lusa.

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Além do aumento do número de infetados pela SARS-CoV-2, o anúncio das novas medidas de combate à pandemia, nomeadamente no que respeita à obrigatoriedade de teste negativo, foi um dos motivos que, segundo os responsáveis hoteleiros, contribuiu para muitos cancelamentos de reservas.

“Os cancelamento aconteceram no próprio dia em que surgiram as medidas. Foi muito confuso porque houve um volte-face em relação aos testes e auto testes”, indicou, por sua vez, Renato Correia, diretor do Hotel Bessa Porto, citado pela mesma fonte.

De acordo com o TPNP, os estabelecimentos de hotelaria apresentam ainda inúmeras dúvidas, nomeadamente no que respeita à “aplicação do diploma anunciado a semana passada pelo primeiro-ministro”.

“Estabelecimentos de hotelaria que têm discoteca ou espaço para dança ainda não sabem se podem abrir esses espaços e se podem, por exemplo, ter uma banda a tocar e abrir um baile de réveillon e esse facto está a condicionar a efetivação de algumas reservas”, completou a entidade.

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