Em declarações ao jornal Público, o presidente do grupo Nelson Quintas, Jorge Quintas, revelou que o futuro hotel poderá ter a chancela Hilton ou Vincci e que o investimento no projeto será de 25 milhões de euros.
O negócio com o grupo Nelson Quintas significa o encerramento definitivo do hospital, mas não do lar de terceira idade, que vai continuar a funcionar. Ainda segundo aquele jornal, a zona residencial irá ser aumentada no âmbito de um plano de remodelação do espaço.
Esta nova unidade hoteleira nasce, segundo Jorge Quintas, da vontade do grupo em ter “um espaço de qualidade” no centro da cidade – o grupo detém um hotel em Massarelos, com a marca Vincci, no antigo edifício da Bolsa do Pescado. O Palácio do Carmo, assim se chamará o hotel de luxo, será maioritariamente voltado para a zona do Carmo, terá 227 quartos e irá ocupar uma área de 13 mil metros quadrados.
Uma vez que o espaço está integrado na zona especial de proteção das igrejas do Carmo e dos Carmelitas, classificadas como monumento nacional, o prazo previsto para a sua construção rondará os dois anos. O empreendimento deverá contar também com um centro de congressos, voltado para a Travessa do Carregal, mas cujo projeto não está ainda fechado.
O edifício da Ordem do Carmo está classificado como equipamento no Plano Diretor Municipal, o que significa, de acordo com o Público, que para dar novo uso àquele espaço é necessário proceder-se a uma revisão do PDM.
Para além disso, também a Direção-Geral do Património Cultural vai ter de se pronunciar dado que o espaço a intervencionar está integrado na zona especial de proteção das igrejas do Carmo e dos Carmelitas.
