A Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital de São João iniciou, na quinta-feira, no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Valongo, com o apoio a cinco doentes. Disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, esta unidade pretende ser uma alternativa ao internamento convencional, fornecendo assistência clínica de modo contínuo e coordenado, por uma “equipa de profissionais de saúde, sempre de acordo com a vontade do utente e da sua família”, lê-se na página oficial do Serviço Nacional de Saúde.
Carlos Dias, diretor desta Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHM), explicou, segundo o Sapo, que “para cinco doentes foram preconizados quatro enfermeiros” e dois médicos, “sendo um deles a tempo completo e outro a tempo parcial”, que terão, ao seu dispor, duas viaturas. Mas, o que se pretende, acrescenta o responsável, é que, dentro de um ano, tenham 15 doentes, o que significa “ter três equipas, três viaturas, nove a 12 enfermeiros e cerca de cinco médicos”.
Para serem hospitalizados no domicílio, os doentes “terão de ter indicação de internamento, uma doença aguda, com diagnóstico bem definido, e estarem estabilizados sob o ponto de vista cardíaco, renal e respiratório”. A par disso, “o doente tem de aceitar ser tratado no domicílio, através da assinatura de um consentimento informado e terá de ter um cuidador capaz”, assim como possuir, no domicílio, “telefone, frigorífico e condições de higiene adequadas”, que serão “avaliadas, caso a caso, por uma assistente social”.
De acordo com a secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, está “provado que [o projeto] é eficaz e que traz benefício para a saúde do indivíduo”, salientando que, com esta unidade, são já 12 em funcionamento, sendo a intenção do Governo atingir as 25.
