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Hospital Pedro Hispano realiza “cirurgia inovadora” no tratamento da obesidade

Hospital Pedro Hispano realiza

O Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, realizou segunda-feira as primeiras cirurgias sleeve para tratamento de obesidade em Ambulatório. Esta abordagem permite que os pacientes não fiquem internados no hospital após a cirurgia.

“Este procedimento inovador foi realizado hoje [segunda-feira], pela primeira vez em Portugal, por Gil Faria, cirurgião responsável pela Unidade de Tratamento Cirúrgico da Obesidade da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM)”, informou o Serviço Nacional de Saúde.

Esta abordagem permite o regresso do utente a casa no próprio dia com toda a segurança, uma vez que não será necessário o internamento.

“Esta inovação no tratamento da obesidade permitirá que mesmo durante o período pandémico as cirurgias continuem a decorrer com segurança para os doentes, uma vez que não será necessário o internamento. Por outro lado, aumenta a eficiência do hospital, reduzindo os custos e aumentando a capacidade de resposta, ou seja, com mais doentes tratados e com maior rapidez”, aponta a ULSM.

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Segundo explica a ULSM, os doentes são submetidos a uma gastrectomia vertical laparoscópica (também chamada «sleeve gástrico»), que consiste na remoção de uma parte do estômago. “Dessa forma reduz-se a sua capacidade de armazenamento de comida, regulando o apetite e a saciedade, induzindo perdas de peso que podem atingir cerca de 40% do peso corporal”, acrescenta.

Com esta nova abordagem, Gil Faria acredita que será possível “aumentar o número de doentes intervencionados, para cerca de 100 doentes/ano, aumentando a capacidade de resposta”.

De acordo com os dados da OCDE, citados pela ULSM, a prevalência da obesidade na população adulta em Portugal é de 28,7%, o que coloca Portugal como o terceiro país europeu a registar os valores mais elevados da doença. “Além disso, o confinamento social contribuiu para que 26,4% dos portugueses tenham aumentado de peso e que as listas de espera para o tratamento da obesidade tenham também aumentado”, o que faz com que o tratamento da obesidade seja prioritário.

Foto: ULSMatosinhos

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