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Hospital de São João apela à dádiva de sangue

Hospital de São João apela à dádiva de sangue

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, teve este ano uma quebra de 9% do número de dádivas de sangue e de 4% de dadores inscritos comparativamente a 2019 por força da pandemia.

Cristina Neves, médica do serviço de Imunohemoterapia do CHUSJ apela que “Sangue não se compra e não se comprando depende da boa vontade de alguns, daqueles que sabem que têm algo que faz falta a outros. Se fosse um bem negociável, não havia esta preocupação, mas é um bem escasso que depende da solidariedade”.

Entre janeiro e julho deste ano foram 12.334 os dadores inscritos naquela unidade hospitalar, o que comparativamente a 2019, em que eram 12.913, representa uma quebra de 4%. Durante o mesmo período notou-se uma quebra de 9% em relação ao número de dádivas, de 9.243 em 2021 para 10.103 em 2019.

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Em declarações à agência Lusa, Cristina Neves disse que as quebras são reflexo “não de solidariedade”, mas do “medo” que muitos dadores tiveram em se deslocar às instalações do hospital devido à pandemia da covid-19, principalmente depois do Natal, período em que o número de novos casos de SARS-CoV-2 aumentou exponencialmente. 

“Em período de pandemia, a dádiva de sangue assume ainda um papel mais crucial, porque são menos a doar, são menos a gastar porque entram menos doentes, mas quando entram, gastam muito mais”, referiu a médica, que presenciou casos nas urgências que “já não via há muitos anos”.

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