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Recheio 2024 Institucional

Hospital de S. João garante qualidade no recobro intensivo

A solução levou os anestesistas a recusarem participar no Programa de Produção Cirúrgica Adicional (PPCA) logo na sexta-feira o que, para a clínica, foi uma atitude “inaceitável” que deixou “uma série enorme de doentes” por operar. “Reconhecendo aos anestesiologias o direito de não participar no PPCA, o CA lamenta ter sido informado que essa decisão tinha sido tomada e comunicada no dia em que estavam internados vários doentes que iam ser operados, os quais os anestesistas se recusaram tratar sem qualquer aviso prévio”, afirmou Margarida Tavares. “Não nos é possível entender que uma solução que garante a qualidade assistencial e visa melhorar eficiência possa ser objecto deste nível de contestação, a não ser por poder afectar os interesses pessoais de um restrito número de profissionais”, vincou. A responsável alerta que na “pequena unidade assegurada por um pequeno número de profissionais” onde estavam as cinco camas, estes “tinham de praticar horários incompatíveis com a segurança dos doentes”, nomeadamente devido à necessidade de “estar, por vezes, três dias consecutivos a fazer horas extraordinárias”. Ainda assim, “quando vier a revelar-se necessário as camas serão reabertas, e ficarão a cargo do serviço de medicina intensiva”, adiantou. Quanto à participação dos anestesistas no PPCA, que visa diminuir as listas de espera, Margarida Tavares explica que “o problema vai ser resolvido” mesmo que os profissionais não queiram “reconsiderar posição relativamente à produção adicional”, já que é um trabalho voluntário e “têm todo o direito” de o fazer.
“Não tinham o direito era de comunicar em cima da hora quando muitos doentes estavam convocados ou já internados”, alertou. Assim, para evitar cancelamento de operações, o Centro Hospitalar equaciona “contratar serviços suficientes para poder assegurar” o PPCA. Os custos da opção são idênticos, já que os profissionais dos hospitais “são remunerados por essa atividade adicional por fora do seu vencimento. A diretora clínica frisou ainda que o Centro Hospitalar não recebeu “qualquer pedido de demissão da diretora do serviço de Anestesiologia”. “Até agora não tenho nenhum pedido de demissão na minha mesa”, garantiu.

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