Cada vez mais, as alterações climáticas são um problema proeminente da sociedade atual, que a todos preocupa. Nesse sentido, com o intuito de reduzir ao máximo a pegada ecológica, o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho será o primeiro em Portugal, pertencente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), a dizer “não” às garrafas de água de plástico.
A iniciativa foi celebrada nesta segunda-feira, dia 16 de outubro, naquele que foi o Dia da Alimentação. Trata-se de uma parceria entre o Centro Hospitalar e as Águas de Gaia, que representa um passo bastante significativo, num caminho que se precisa que seja cada vez mais sustentável e “amigo” do ambiente.
No dia da assinatura deste novo protocolo, estiveram presentes os representantes máximos das duas instituições referidas. De um lado, o presidente da Águas de Gaia, Miguel Lemos Rodrigues, do outro lado, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, Rui Guimarães.
Sempre com o objetivo comum de garantir a eliminação total das garrafas de plástico no hospital, “as duas instituições comprometeram-se a um conjunto de ações para que, no prazo de seis meses, o hospital passe a utilizar apenas garrafas reutilizáveis com água da torneira, tanto para o consumo dos utentes como para os profissionais de saúde”, sendo que já existe um ponto para abastecimento das garrafas reutilizáveis, tal como cita o JN.
Para Miguel Lemos Rodrigues, “se o hospital confia na água que fornecemos, significa que a água de Gaia é boa para consumo humano”. O presidente da Águas de Gaia acrescenta, ainda, que, nesse âmbito, as águas serão analisadas, de três em três meses, com o fito de monitorizar da melhor forma possível a água que é consumida.
No entender de Rui Guimarães, a medida é extremamente vantajosa por dois principais motivos.”Por um lado, poupamos muito dinheiro com esta iniciativa, por outro lado poupamos pessoas que carregam volumes pesados de garrafas de água”, reflete o representante do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, garantindo também que “é preocupação do hospital contribuir para a diminuição do desperdício, para ter um país mais sustentável e haver uma mudança de hábitos” (via JN).
Traduzindo a medida para números reais e palpáveis, até à data, o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho funcionava a um ritmo de 1,8 mil garrafas por dia, 55,2 mil por mês e 662,8 mil por ano.
Foto: Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (Facebook)
