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Hospitais promovem rastreios ao cancro da cabeça na quarta-feira

Todos os anos surgem “cerca de três mil novos casos desta doença” em Portugal, com “uma taxa de mortalidade altíssima”, próxima dos 60%.

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Na próxima quarta-feira, hospitais de todo o país vão realizar rastreios gratuitos ao cancro da cabeça e pescoço, no âmbito de uma campanha europeia que alerta para a importância do diagnóstico precoce de uma doença que mata três portugueses por dia. Sob o mote “Se tem pelo menos um destes sintomas há mais de três semanas, consulte imediatamente o seu médico”, a campanha decorrerá entre os dias 23 e 27 de setembro em onze países europeus: Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Inglaterra, Polónia, Turquia, Dinamarca, Finlândia e Holanda. Em Portugal, o projeto é dinamizado pelo Grupo de Estudos do Cancro de Cabeça e Pescoço (GECCP), em colaboração com Sociedade Europeia de Cabeça e Pescoço, e conta com a participação de mais de 20 hospitais.
De acordo com o presidente do GECCP, Jorge Rosa Santos, todos os anos, surgem, no nosso país, cerca de três mil novos casos desta doença, com “uma taxa de mortalidade altíssima”, próxima dos 60%. “Os doentes prolongam a doença sem recorrer a centros de referência e a centros especializados e quando intervimos a doença já está numa fase muito avançada, o que implica uma taxa de mortalidade muito alta e um tratamento altamente mutilante, com redução da estética do doente e das suas capacidades funcionais e a consequente quebra da qualidade de vida do doente”, apontou. O médico sublinhou ainda que, se os pacientes fossem detetados numa fase precoce, os tumores eram curáveis em 95% dos casos e com “uma mutilação mínima”. Ainda assim, lamentou, as “pessoas não estão sensibilizadas para o cancro da cabeça e pescoço – que abrange todos os tumores nesta área anatómica, com exceção dos tumores crânio encefálicos -, nem conhecem esta designação”. O consumo exagerado de álcool e tabaco são os maiores fatores de risco para o aparecimento desta doença: 85% das vítimas são fumadores ou ex-fumadores.

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