O de S. João, por exemplo, mereceu o título de unidade hospitalar mais eficiente, ao mesmo tempo que o IPO do Porto é referido como o equipamento em que os doentes oncológicos são tratados com maior rapidez. Por sua vez, o hospital de Santo António regista dos índices de mortalidade mais baixos da Península Ibérica, sendo a unidade que mais investe em investigação. Para além das características individuais que os colocam no topo da tabela de classificação, estes três hospitais têm em comum o facto de serem pioneiros na compra conjunta de medicamentos e geridos por médicos.
Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública, que analisou 44 hospitais em 17 grupos de doenças, distinguiu o Centro Hospitalar S. João como o melhor de Portugal, não só em termos de qualidade do atendimento prestado como também no que diz respeito à eficiência. No Centro Hospitalar do Porto, que integra Santo António, Maternidade Júlio Dinis e Joaquim Urbano, a mortalidade esperada é, segundo Sollari Allegro, presidente do Conselho de Administração, das mais baixas entre 22 grandes hospitais portugueses e espanhóis. De resto, as listas de espera estão controladas e as contas equilibradas, sendo este o hospital que mais investe na investigação – seis milhões de euros por ano.
