“Por acaso…” é uma reportagem jornalística sobre cinco jovens portugueses com paralisia cerebral que, “não obstante as suas limitações físicas, são casos de sucesso, de empreendedorismo social e laboral, de integração social bem sucedida, de autoaceitação e de auto superação”, diz a autora, que considera estes jovens “exemplos de interação para desmistificar clichés e preconceitos que a sociedade continua a ter em relação aos deficientes, jovens exemplos de perseverança e exemplos de pessoas úteis e válidas”.
Segundo a jornalista da RTP, o livro aborda questões relacionadas com os projetos em que esses cinco jovens estão envolvidos, questões relacionadas com os seus afetos, as suas relações pessoais e a sua sexualidade, questões associadas à sua fé e à forma como a prática desportiva é determinante para a sua autoaceitação e superação.
Um bailarino com paralisia cerebral que criou, há 18 anos, a primeira escola de dança inclusiva em Portugal; uma socióloga com Paralisia Cerebral, ativista do MDI – Movimento de (d)Eficientes Indignados, que gostaria que fosse desenvolvida em Portugal a primeira residência-modelo para deficientes que querem ser independentes;
um informático com paralisia cerebral que está a desenvolver uma aplicação para as pessoas com paralisia cerebral que não falam e que têm debilidades nas mãos poderem usar telemóveis, tablets e computadores através do olhar; uma professora do Ensino Básico com Paralisia Cerebral que é escritora e ex-campeã de natação adaptada; e um informático com Paralisia Cerebral, praticante de vela adaptada; são estas as histórias de vida narradas neste livro, prefaciado pelo neurocirurgião João Lobo Antunes.
A obra será lançada no Dia Nacional da Paralisia Cerebral – dia 20 de outubro – na Casa da Música, no Porto, numa cerimónia que inclui atuações do pianista Mário Lajinha e do fadista Camané. Um euro da venda do livro reverte a favor da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC).
