Três artistas foram convidados para inovar três novos postos de transformação da Energias de Portugal (EDP). A iniciativa, integrada no Programa de Arte Urbana do Porto, visa dar uma nova vida à cidade e promover “a arte urbana a céu aberto”.
“São três visões diferentes”, anuncia o portal de notícias da autarquia. Através da arte, a cidade do Porto ganha vida.
Na Rua da Alegria, o ilustrador Francisco Fonseca usou “o casario tradicional, com as portadas e azulejos, pontuado com cores e linhas que caracterizam o seu trabalho”. Neste belíssimo mural, a tradição portuense é retratada e alegra as vistas de quem passa.
Já na Rua das Condominhas, o convidado foi o artista espanhol Zesar Bahamonte que, a par do trabalho que apresentar por toda a Península Ibérica, retrata caras humanas, com cores vibrantes, “em gestos que transmitem a união, a fusão, o encontro das pessoas num plano para além do óbvio”.
E quem passar pela Rua de Serpa Pinto, terá a sua noção de realidade desafiada. Parece uma “escultura incrustada numa parede”, dado “a minúcia e cuidado com que o desenho é traçado”, mas não é. O responsável pela arte surpreendente é Tomás Facio que “explora algumas das ideias associadas ao seu trabalho, com elementos tradicionais ligados ao trabalho e instrumentos que são, ainda hoje, utilizados”.
Ao todo, o Programa de Arte Urbana do Município do Porto já conta com “mais de uma centena de obras concluídas na cidade desde a sua implementação, com o propósito de dar espaço aos artistas para que, de forma totalmente livre, explorem os equipamentos e contribuam para uma visão cada vez mais colorida da cidade”.
Fotografias: Rui Meireles / Ágora / Porto.