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Há menos portugueses a pretender comprar um automóvel

Há menos portugueses a pretender comprar um automóvel

Um estudo do Observador Cetelem revelou que o setor automóvel foi “um dos mais fragilizados economicamente” com a pandemia de covid-19, com as vendas a registarem, em Portugal, durante o ano de 2020, quebras acima dos 32% face a 2019. Um valor superior comparado à média europeia (-28%) e à média mundial (-17%). 

Face a estes resultados, o Observador Cetelem procurou saber de que forma estes resultados afetaram a intenção de compra dos portugueses. No final de 2019, segundo o estudo, 35% dos inquiridos manifestavam vontade em comprar um automóvel nos 12 meses seguintes, um valor que desceu para 23% em 2020, ficando novamente abaixo da média europeia – que reduziu de 34% para 27% – e da média a nível mundial – 41% para 32%. 

O inquérito concluiu assim que a pandemia de covid-19 teve “impacto direto nas intenções de compra”, ainda que, em alguns casos, se tenha revelado moderada. “A nível mundial, pouco mais de um terço dos indivíduos considera a pandemia um fator preponderante na intenção de compra de um veículo. Em Portugal, apenas 1 em cada 5 pessoas fazem essa associação direta, contrastando com países como os EUA e o Reino Unido, onde mais de um em cada duas pessoas referem que foram influenciadas pela covid-19”, lê-se na nota divulgada. 

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No que respeita ao valor que tencionam gastar na compra de um veículo, 40% dos portugueses revelou que “a crise sanitária e respetivas consequências económicas” terão influência nessa escolha, uma vez que “será menor o valor que terão disponível”. 

Há ainda uma percentagem de inquiridos (29%) que destacou que o valor disponível “será maior”. Estes valores vão, por sua vez, ao encontro da média europeia, com 38% dos inquiridos a afirmar que irá gastar menos dinheiro na aquisição de um veículo e 25% mais. Contudo, contrastam com a média mundial, onde as respostas se equilibram – 35% considera que gastará menos e 35% que gastará mais. 

O inquérito, de carácter online, foi realizado a um total de 10 mil pessoas, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, em 15 países. Além de Portugal, participaram no estudo África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão, Holanda, Polónia, Reino Unido e Turquia.  

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