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Junta da Galiza

Há cerca de 200 utilizadores por mês a procurar a sala de consumo vigiado do Porto

Há cerca de 200 utilizadores por mês a procurar a sala de consumo vigiado do Porto

No segundo trimestre de atividade, a sala de consumo vigiado do Porto recebeu cerca de 618 novos utilizadores, o que se traduziu numa média de 200 pessoas por mês. Só nos primeiros seis meses de funcionamento, “a sala de consumo assistido atingiu as 1234 pessoas registadas”.

A informação em causa consta no relatório de atividade da sala de consumo, no período compreendido entre 1 de dezembro de 2022 e 28 de fevereiro de 2023. De acordo com o Jornal de Notícias, “relativamente à distribuição das substâncias para consumo, reportadas pelos utilizadores admitidos ao programa ao longo do segundo trimestre, continua a verificar-se uma prevalência da combinação de heroína+crack, sendo a substância mais consumida (314 utilizadores). O uso do crack, por sua vez, foi reportado por 196 utilizadores admitidos neste período, sendo a heroína a substância menos consumida (108 utilizadores)”.

Além disso, ter-se-ão verificado 14327 consumos assistidos (8700 fumados e 5627 injetados), tendo sido disponibilizadas 73100 agulhas e seringas, 400 375 pratas e cachimbos e 1762 preservativos. “Houve ainda 415 testes rápidos de rastreio, 212 serviços de consulta médica, de enfermagem, de psicologia e de apoio social, assim como 251 ações de educação para a saúde”, avança a mesma fonte.

No que respeita às áreas demográficas, numa amostra de 338 utilizadores, 36% são oriundos do Porto, contudo a grande maioria (41%) tem residência noutros concelhos da Área Metropolitana. Apenas 23% dos utilizadores são de outros concelhos, “com natural predominância da região Norte”.

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Ainda de acordo com a publicação, mil utentes beneficiaram de ajuda alimentar e 400 foram apoiados com roupa, calçado e serviço de lavandaria.

“Prevê-se que o terceiro trimestre de implementação do programa dê continuidade às ações já iniciadas, continuando a reforçar a articulação institucional com as entidades do território, aprofundando o conhecimento relativo à população que é frequentadora, para robustecimento da sua caracterização, e dando continuidade aos vários serviços prestados, destacando nesta fase, a manutenção dos rastreios como estratégia de aumentar o conhecimento do estatuto serológico desta população. O terceiro trimestre será ainda fundamental para a consolidação da nova resposta existente no programa, relacionada com a criação da consulta descentralizada de infeciologia”, completa.

Foto: Porto.

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