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Há boas notícias para os músicos do STOP

Há boas notícias para os músicos do STOP

Assegurada a “maior parte das necessidades urgentes” do Centro Comercial STOP, o espaço mantém-se aberto para receber os músicos que lá têm atividade. Não obstante, a Câmara Municipal do Porto vai continuar a “avançar com o projeto cultural para a antiga Escola Pires de Lima”, sendo que está prevista a sua conclusão até ao final deste ano.

Rui Moreira, presidente do Município, afirma que “as notícias são boas”, uma vez que “o conjunto extenso de intervenções que eram exigidas pela ANPC (Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil) está concretizado”, mais concretamente a necessidade de material de socorro a incêndios, de acordo com o portal de notícias do Porto. O autarca avançou, ainda, que a nova direção do STOP quer “manter a atividade” e “formalizar a legalização do edifício e dos músicos”.

Por resolver está um muro, mandado construir por um vizinho numa “intervenção ilegal”, que “estará a obstruir o acesso, por uma porta de segurança, ao edifício pelas traseiras, mas também as janelas de ventilação”.

Adicionalmente, o projeto cultural para a antiga Escola Pires de Lima vai avançar com o objetivo de “desenvolver valências na área da música”.

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A maquete foi apresentada em reunião de executivo e, de acordo com Pedro Baganha, vereador do Urbanismo e Espaço Público, a primeira intervenção será para construir três torres para espaços de gravação e salas de ensaio com insonorização. Mais tarde, irá ser disponibilizado, também, “espaços para as bandas atuarem, lugares para armazenamento de materiais e acessos para cargas e descargas”.

“A minha expetativa é que, até ao final do ano, possamos ter gente a utilizar o espaço”, avançou o vereador, sublinhando que “é um projeto atípico. Nunca fizemos nada disto e nunca aconteceu nada disto neste espaço, por isso temos que ir desbravando caminho”.

Rui Moreira revelou que a gestão do espaço será decidida através de um concurso público, substituindo a ideia inicial de atribuir a direção à Associação Amigos do Coliseu, uma vez que “a evocação da independência relativa à Câmara do Porto poderia ser contestada” devido ao cargo na presidência e no conselho fiscal da associação.

Foto: Miguel Nogueira

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