O saxofonista Rudresh Mahanthappa, o trompetista Ambrose Akinmusire e Donny McCaslin (que liderou a banda que gravou “Blackstar” com David Bowie), entre muitos outros, abrem no sábado com um concerto dirigido por Marco Barroso com a presença da Big Band LUME, a Banda da Sociedade Musical de Pevidem e o Coro BJazz da Escola de Jazz do Convívio.
De acordo com o programador do festival, Ivo Martins, “a edição deste ano é um programa que se define muito da base para o topo”, ou seja, “muitas vezes nós preocupávamo-nos muito em trazer os líderes e os líderes vinham acompanhados de músicos que para nós por vezes eram secundários. A figura do líder apagava os restantes músicos e não tínhamos uma preocupação em trazer os músicos que vinham com o líder. Este ano, concebemos o programa ao contrário”.
“É um festival de um nível elevado, em termos geracionais muito transversal e mais novo, os músicos são mais novos do que os dos anos anteriores e esta foi uma estratégia de atuação e por isso é que nós dissemos que estávamos mais preocupados em apresentar jazz contemporâneo”, referiu ainda o responsável.
Segundo o programador, a organização do evento está agora mais preocupada com “o que vem a seguir do que o que está feito, porque o mais importante é o futuro, é a forma como o festival vai sobreviver e como é que [se vai] reinventar o festival”.
