O presidente da Câmara de Matosinhos, que se recandidata ao cargo como independente participou, quinta-feira, num debate promovido pela plataforma Jovens Por Matosinhos, sobre “Ambiente – o futuro do rio Leça”, que decorreu em Leça do Balio. “Há ainda um longo trabalho a fazer porque depois de ter cessado a agressão na maior parte dos concelhos daquilo que eram os sistemas de efluentes, agora chegou a fase de reconquistarmos as pessoas para o rio Leça”, disse aos jornalistas à margem do encontro. Na opinião de Guilherme Pinto, “a maior parte das pessoas virou costas ao rio Leça”, tal como aconteceu nas outras cidades porque “durante séculos os rios eram o esgoto onde as pessoas punham tudo”. “É preciso reconquistar, reaproximar as pessoas do rio e a primeira coisa a fazer é aquilo que está a ser feito, que é ver o rio com vida selvagem”, defendeu. O candidato independente espera que as pessoas “exijam que o rio Leça se mantenha com qualidade e seja um rio cada vez melhor”.
Guilherme Pinto diz ter dois sonhos para o rio Leça, um no Parque das Varas e outro na Ponte do Carro, que passa por reabilitar as margens e colocar barcos, que já existiram “nos bons velhos tempos”. Para concretizar este sonho – que gostaria de “ter dinheiro para realizar” – o candidato disse que “é preciso reabilitar as margens e criar dois açudes para que o espelho de água cresça nestes dois locais”. “A água do rio passou já a ter alguma qualidade, embora ainda seja atacado, de vez em quando, “por algumas empresas que ainda não apreenderam que este rio é um curso de água de todos”, afirmou.
