, dividida em dois períodos entre maio e agosto, de forma a exigir mais efetivos e a contestar os cortes nas horas extraordinárias.
Na lista de reivindicações da classe profissional estão, por exemplo, a aprovação do Estatuto do Corpo de Guardas, o profissional e o remuneratório, a eliminação dos cortes percentuais nas horas extra, a contratação de mais 800 efetivos para reforçar os mais de quatro mil existentes, e a otimização de serviços, excluindo o trabalho administrativo das tarefas atribuídas aos guardas, por serem funções “para as quais não estão vocacionados”. Em declarações à Lusa, o presidente do SICGP, Júlio Rebelo, adiantou ainda que, numa reunião realizada ontem, foram aprovadas outras medidas de protesto, até à greve, como a não realização de tarefas fora da estrita competência dos guardas prisionais.
A contestação dos guardas prisionais vai, assim, decorrer entre 21 de maio e 9 de junho, no primeiro período, e entre 23 de julho e 11 de agosto, no segundo. Cada período é constituído por 20 dias consecutivos, durante os quais os guardas vão paralisar durante todo o seu horário de trabalho.
